quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Os Estilos de Dança - Balé

 O balé é um estilo de dança que se originou nas cortes da Itália renascentista do século XV, disseminando-se e se aperfeiçoando a partir da Inglaterra, Rússia e França. As primeiras apresentações diante de plateias eram feitas como público sentado em galerias, dispostas em três lados da pista de dança e com o acompanhamento de músicas clássicas.
 Este tipo de dança é, geralmente, muito difícil de aprender, pois requer muita concentração e prática. É ensinado em escolas de diferentes países, sendo um dos gêneros mais conhecidos mundialmente. Seus princípios básicos são: postura ereta, uso do en dehors (rotação externa dos membros inferiores), movimentos circulares dos membros superiores, verticalidade corporal, disciplina, leveza, harmonia e simetria.

Via: premiereestudio

 Abaixo, transcrevo do site Danseur um pouco sobre os três principais tipos de balé:

Balé Romântico
O Balé Romântico é um dos mais antigos e que se consolidaram mais cedo na história do balé. Esse tipo de dança atraiu muitas pessoas na época devido ao Movimento Romântico Literário que ocorria na Europa na primeira metade do século XIV, já que se adequava à realidade da época, pois antes as pessoas diziam que não gostavam de balé porque não mostrava nada do real. Os balés que seguem a linha do romantismo pregam a magia, delicadeza de movimentos, onde a moça protagonista é sempre frágil, delicada e apaixonada. Nesses balés se usam os chamados tutus românticos, saias mais longas que o tutu prato. Estas saias de tule com adornos são geralmente floridas, lembrando moças do campo. Como exemplos de Balés Românticos podemos citar: "Giselle", "La Fille Mal Gardèe" e "La Sylphides".
Balé Clássico
O Balé Clássico, ou Dança Clássica, surgiu numa época de intrigas entre os balés russo e italiano, que disputavam o título de melhor técnica do mundo. Sua principal função era espremer ao máximo a habilidade técnica dos bailarinos e bailarinas e o virtuosismo que os passos poderiam mostrar e encantar a toda plateia. Um exemplo deste virtuosismo são os 32 fouttés da bailarina Pierina Legnani em "O Lago dos Cisnes", ato que fazia milhares de pessoas ficarem de boca aberta. Esses balés também se preocupavam em contar histórias que se transformaram basicamente em contos de fadas. Procurava-se sempre incorporar sequencias complicadas de passos, giros e movimentos que se adaptassem com a história e fizessem um conjunto perfeito. No Balé Clássico, a roupa mais comumente usada são os tutus pratos, que são as saias finas de tule, marca característica da bailarina, pois permitem que as pernas da bailarina sejam vistas e assim fique mais fácil verificar se os passos estão sendo executados corretamente. Como exemplo de Balés Clássicos temos os já citado "Lago dos Cisnes" e "A Bela Adormecida".

Balé Contemporâneo
O Balé Contemporâneo, mais conhecido por Balé Moderno, foi criado no início do século e ainda preserva o uso das pontas e gestuais muito próximos do Balé Clássico. Neste estilo de dança as coreografias começam a ter ideologias diferentes. Não há mais uma história que segue uma sequencia de fatos lógicos, mas sim muitos passos do Balé Clássico, misturados com sentimentos. As roupas usadas no Balé Contemporâneo são, geralmente, colants e malhas, como em uma aula normal, para dar maior liberdade de movimento aos dançarinos. É o estilo que vem antes da dança moderna, que esquecerá os passos clássicos, dando ênfase somente aos movimentos corporais. Seu principal difusor foi George Balanchine, em Nova Iorque, com belíssimas coreografias como Serenade, Agon e Apollo.

Fontes:

Espaço Triartis, Modalidades, Balé Clássico. Disponível em: <http://www.espacotriartis.com.br/ballet-classico/>. Acesso em 27 de novembro de 2015.

Danseur, Ballets. Disponível em: <http://danseur.br.tripod.com/index_arquivos/ballet.htm>. Acesson em 27 de novembro de 2015.  


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